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CATENDE: Bebê com doença rara espera transplante de medula há 8 meses

Vitória tem 10 meses e sofre de imunodeficiência combinada grave, diz pai.

Portal PE 10


A vida dos pais de Vitória, de 10 meses, mudou após a descoberta que a menina tem imunodeficiência combinada grave - uma doença rara que faz com que o organismo não tenha nenhuma defesa. "Para ela ficar curada, só o transplante de medula óssea", conta o metalúrgico Eduardo Gomes, pai da criança. A família, que mora em Catende, na Mata Sul do estado, recebeu o diagnóstico com a doença da bebê aos dois meses de vida, após ela ser internada no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), em Recife.

"Quando fomos para o Imip, não queriam interná-la achando que era uma gripe normal. Mas fizeram exames e o raio x mostrou que o pulmão dela estava manchado. Ela ficou internada porque no exame de sangue acusou infecção. Após oito dias de internação, a médica disse que ela tinha imunodeficiência combinada grave", lembra a mãe da menina, Taciana Valéria em entrevista a TV Asa Branca afiliada da Rede Globo. .
Como não tem imunidade, Vitória não pode adoecer. O pediatra e alergologista Luiz Bandim explicou que a doença da criança é causada pela falta dos anticorpos celulares no organismo. "Por causa disso, a criança não tem proteção contra bactérias. Ela fica mais vulnerável a doenças graves", disse.

"Só pessoas de casa podem segurar ela. Vitória não recebe visita e nós temos que estar sempre lavando as mãos e usando o álcool em gel. Temos que manter o chão limpo também, nada de poeira", conta a mãe da criança.

A medula óssea é um líquido que há dentro dos ossos da coluna. O transplante faz com que as células doentes sejam substituídas por células saudáveis. Com a substituição, a medula volta a produzir componentes do sangue. De acordo com dados da Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE), 35 pessoas aguardam transplante de medula óssea no estado. No Brasil, são 1.288.

Amigos da família estão vendendo camisetas e organizando eventos para conseguir recursos para ajudar Vitória. Mas o que o pai da menina mais quer é encontrar alguém com a medula compatível com a filha. "Queremos e com urgência, porque o caso dela é muito grave. E não só tem ela nessa luta. Então, quanto mais gente doar, mais vai ajudar a minha filha e as outras crianças. É uma atitude simples que pode ajudar a curá-la para que ela continue viva e trazendo alegria para a nossa casa e nossas vidas", disse Eduardo Gomes.
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