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CPI do FUNDEB na Câmara de Escada colhe os primeiros depoimentos

Gestoras das Escolas Barão de Suasssuna e Drº José Henrrique prestam depoimento na CPI do FUNDEB e negam vários serviços que segundo a nota das obras foram prestados

Gestoras foram ouvidas como testemunhas pela CPI na Câmara Municipal de Escada. Foto: Sãnnchyllys Oliveira
A partir da manhã desta quinta-feira (03/12) os trabalhos da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) teve início, a mesma irá apurar os indícios de superfaturamento e desvios de dinheiro público nas reformas feitas em 2014 nas escolas da rede municipal de Escada.
Foram ouvidas hoje as gestoras Joelma Barreto da Escola Municipal Barão de Suassuna, e a gestora Riedija Rodrigues da Escola Municipal Drº José Henrique, ao todo foram  gastos R$: 1.452.692,90 (um milhão quatrocentos e cinquenta e dois mil seiscentos e noventa e dois reais e noventa centavos), com a reforma de 24 unidades escolares da rede municipal de ensino.
Na Escola Barão de Suassuna foram gastos segundo as notas da referida reforma R$: 194.650,60 (cento e noventa e quatro mil seiscentos e cinquenta reais e sessenta centavos),  já na Escola Drº José Henrique foram gastos R$: 137.456,64 (cento e trinta e sete mil quatrocentos e cinquenta e seis reais e sessenta e quatro centavos).
Foto: Sãnnchyllys Oliveira
A primeira ouvida como testemunha na CPI do FUNDEB foi a gestora da Escola Barão de Suassuna, a professora efetiva Joelma Barreto, a mesma firmou quando indagada pelo presidente da CPI o vereador Paulo Sávio que "a reforma feita na escola não foi satisfatória", a mesma negou ter havido troca de telhas, colocação de placa de aço galvanizado com os valores da obra e afirmou ter havido alguns reparos na escola como retiradas das vidraças danificadas por novas e vasos sanitários por novos, e disse também desconhecer a empresa que prestou o serviço.
Foto: Sãnnchyllys Oliveira
A segunda gestora a presta depoimento na CPI, foi Riedija Rodrigues que geria na época a Escola Municipal Drº José Henrrique, a mesma negou ter havido retelhamento total da escola, construção de rampa de acessibilidade,  colocação de telhas conhecidas como brasilit, colocação de placa de aço galvanizado com os valores da obra, construção de um baração, a professora disse só ter havido troca das portas, troca do gesso em uma sala por cobertura em PVC, reparo no telhado, pintura da escola mas não soube afirmar qual o tipo de tinta usada, troca de vasos sanitários e troca de algumas tomadas. A mesma declarou em seu depoimento que "a reforma não foi satisfatória".
Os depoimentos colhidos na CPI vão de encontro com as notas das obras realizadas nas unidades de ensino, sendo assim as primeiras provas do indicio de desvio de dinheiro público por parte do prefeito Lucrécio Gomes (PSB), a comissão ainda irá colher depoimentos de mais gestores e professores da rede municipal além de ouvir a ex-secretária de educação Risolene Ferraz e o prefeito do município Lucrécio gomes.
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